terça-feira, 17 de novembro de 2020

 


O Conto da Aia/(The Handmaid’s Tale) – Margaret Atwood

Comprei esse livro em 2018, e apenas agora em 2020, senti vontade de lê. Ainda não vi a série, sempre dou preferência ao livro. As descrições feitas pela autora são perfeitas, tornam possível “visualizar” os ambientes, os lugares, “sentir” os cheiros, gostos, dores, pequenas doses de alegria, “ouvir” os sons. A leitura da orelha já antecipa o desenrolar do livro, tantos assuntos, tantas coisas podem e devem receber olhares especiais, uma gama enorme de conexões é possível, é uma verdadeira rede com hiperlinks mentais.

Palavras, conceitos e ideias: sexismo, misoginia, machismo, patriarcado, meio ambiente, distopia religiosa, guerra, não mulher, propriedade do governo, trabalho forçado, opressão, Estado Totalitário e Teocrático, esperança, resistência, poder, liberdade, direitos civis, segregação, disputa de poder, medo, terrorismo, segurança, morte, regras, possibilidades, permissão, censura, orientalização, invisibilidade, violação

Nomes específicos: Marthas, Aias, Anjos, Guardiões, Esposa do Comandante, Comandantes, Econoesposas, Centro Vermelho, Computbite, Computcheque, Olhos

Cores: Vermelho: para as Aias; Preto: Comandantes (homens) e viúvas (mulheres); Azul: Esposas dos Comandantes; Branco: filhas dos comandantes. Verde: Marthas; Listrado de azul, vermelho e verde: mulheres de homens pobres;

 Destaques:

“... [...] elas (as Aias) têm permissão para fazer compras uma vez por dia em mercados cujos letreiros foram trocados por desenhos, já que agora as mulheres são proibidas de ler... [...] ”

“... [...], mas a República de Gilead oferece apenas uma função real para as Aias: procriar. Em um mundo devastado pela radiação e pelos efeitos de uma guerra em andamento, a maioria das mulheres do que outrora forma os Estados Unidos da América são inférteis... [...]”.

... [...] caso não cumpra com as expectativas, Offred pode se tornar uma das NÃO MULHERES – aquelas que não podem engravidar, as homossexuais, viúvas, adúlteras e feministas, condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível de radiação é fatal ... [...]”.

... [...]os jovens são com frequência os mais perigosos, os mais fanáticos, os mais nervosos com suas armas. Ainda não aprenderam com o tempo sobre as coisas da vida. Você tem que ir bem devagar com eles ... [...]”.

... [...]. Nada é mais seguro do que a morte. ... [...]Acidentes não existem. Tudo acontece intencionalmente ... [...]”.

 “... [...]. Éramos uma sociedade que estava morrendo, de um excesso de escolha ... [...]”.

... [...]. Não existem mais muitas coisas feitas de plásticos ... [...]”


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Acabei de ler "Senhora Einstein - a história de amor por trás da Teoria da Relatividade" de Marie Benedict. 

Algumas palavras que posso utilizar para resumir o livro: enfrentamento, xenofobia, resiliência, altruísmo, ciência e do meio para o fim, a palavra mais forte é decepção. 

É uma excelente leitura.



quarta-feira, 24 de junho de 2020

Nós 

Autor Ievguêni Zamiátin


Nós é um romance distópico escrito entre 1920 e 1921 pelo escritor russo Yevgeny Zamyatin. A história narra as impressões de um cientista sobre o mundo em que vive, uma sociedade aparentemente perfeita mas opressora, e seus conflitos ao perceber as imperfeições dele, ao travar contato com um grupo opositor que luta contra o "Benfeitor", regente supremo da nação. O livro só adentrou legalmente a pátria-mãe do autor em 1988, com as políticas de abertura do regime soviético, por estar proibido na então União Soviética devido à censura imperante no país